segunda-feira, 11 de junho de 2012

NOTAVEIS CAMETAENSES


Biografia dos Notáveis Cametaenses
DOM ROMUALDO DE SEIXAS
Nasceu em cidade de Cametá do Estado do Pará no dia 07 de fevereiro de 1787, na localidade de Mutuacá.
Bispo Primas da Bahia, político, escritor e grande orador sacro. Sob os cuidados do seu tio Dom Romualdo de Sousa Coelho, matriculou-se aos sete anos de idade no seminário Episcopal de Belem. Fez cursos de filosofia com religiosos de Santo Antonio. Aos 14 anos de idade embarcou para Portugal a fim de concluir os seus estudos na congregação de são Felipe Nery
Destinando-se a vida sacerdotal retornou ao Pará e aos dezoito anos era investido na cadeira de Latim, retórica e poética, Frances e teologia dogmática.
Recebeu o diaconato aos 21 anos de idade. Rezou a sua primeira missa em Cameta em 181 no di a primeiro de novembro.
Dom João VI o agraciou com o habito da Ordem de Cristo e o nomeou Cônego da Sé no Pará.na qualidade de vigário geral governou o bispado paraense na ausência do seu tio Dom Romualdo Colho, que fora a Corte a fim de se sagrar bispo.
Dom Romualdo Antonio de Seixas foi eleito deputado para a Assembléia Geral onde se destacou com os seus dotes oratórios e manifesta cultura, sendo ate hoje o único paraense a exercer a Presidência da Câmara dos Deputados. A 12 de outubro de 1826 era nomeado arcebispo primaz do Brasil. com essa dignidade coube-lhe a honra em presidir a coroação de Dom Pedro II, imperador do Brasil em solenidade de 18 de julho de 1841, no Rio de Janeiro. O Imperador concedeu-lhe o Titulo de Marquez de Santa cruz e o Papa de Conde Romano.
Esse Notável Cametaense foi o homem mais culto do seu tempo Dom Pedro o chamava de Boussuet brasileiro. Dom Romualdo de Seixas faleceu em Salvador Bahia no dia 29 de dezembro de 1860
A SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA
Em Cametá:
Grupo Escolar D. Romualdo de Seixas
Trav. Dom Romualdo de Seixas, no Bairro Central.
Seu Busto esta entre os Notáveis cametaenses na Praça dos Notáveis
Em Belém:
Uma Travessa no Bairro do Umarizal leva o seu nome

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DOM ROMUALDO DE SOUSA COELHO
Nasceu em Cametá no dia 07 de fevereiro de 1762, era filho do capitão militar Alberto de Sousa Coelho e dona Maria Gusmão, moravam no sitio Paricateua na foz do Rio Moiraba.
Realizou seus primeiros estudos sob a direção do padre Antonio Miguel Furtado, vigário da então Vila de Cametá. Propenso a vida eclesiástica por vocação estudou com grande aproveitamento todas as disciplinas que ensinavam no Seminário Episcopal.
Em 19 de fevereiro de 1785, tomou a ordem de presbítero e no dia 05 de abril do mesmo ano cantou a primeira missa na Matriz de Cametá. Em 1805 tornou-se Alcipreste da Catedral de Belem.
Dom Romualdo foi ao Rio de Janeiro, representando o Bispo, clero cabido e diocesano, cumprimentar a Família Real, dando as boas vindas ao Brasil. e na presença do Príncipe Regente pregou um belo sermão tornando-se logo conhecido pelo Monarca e da Corte. Dom João logo o agraciou com a Comenda da Ordem da Conceição.
           
Em 1819, ele foi eleito bispo do Pará.
Dom Romualdo Coelho teve um Papel de grande destaque no momento da Adesão ao Pará a independência, em 1823 quando a 11 de agosto daquele ano como Presidente da Junta Governativa, assinou a ata de Adesão e o ato foi festejado no dia 15 de agosto seguinte
Ainda por ocasião da Cabanagem quando Belem foi saqueada pelos cabanos, e na iminência de ser incendiada foi a palavra persuasiva e cheia de Fe de Dom Romualdo que salvou a nossa capital da destruição por parte dos cabanos, palavra de um poder que fez a horda sanguinária de recuar de seu intento macabro, isso aconteceu em 1836.
Dom Romualdo Coelho, Faleceu no dia 15 de fevereiro de 1841 e seus restos mortais jazem na Catedral Metropolitana de Belém
SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA
Em Cametá:
Uma Escola no Bairro de São Benedito leva o seu nome.
Seu busto esta entre os cametaenses Notáveis na Praça dos Notáveis
             Em Belém:
             Uma travessa no bairro do Umarizal leva o sei nome

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DOM MILTON PEREIRA
Nasceu em Cametá, no dia 18 de novembro de 1919.
Filho de Manoel Jose Pereira e Francisca Correa Pereira. Estudou no Colégio Salesiano do Carmo e no seminário Nossa Senhora da Conceição. Foi ordenado Sacerdote no dia 29 de junho de 1943, na Catedral Metropolitana de Belem, tendo Dom Milton rezado sua primeira missa em Cameta, nesse mesmo ano, cercado do carinho de todos os seus conterrâneos. Exerceu a função de vice-diretor do Ginásio Progresso Paraense. Vigário cooperador da Cidade de Vigia no estado do Pará, Reitor do Seminário de Belem, vigário geral, diretor espiritual do Seminário.
Eleito Bispo titular de Coroneia e Auxiliar do Arcebispo de Belem do Pará, a 23 de agosto de 1962, foi sagrado a 30 de setembro do mesmo ano na igreja de nossa senhora do Perpetuo Socorro, em Belem, por Dom Alberto Gaudêncio Ramos. Vigário Episcopal da Comarca de São Jose de Castanhal. Promovido a Bispo de Garanhuns em Pernambuco a 8 de agosto de 1967, tomou posse a 29 de outubro seguinte.
Em 1973, Dom Milton foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Manaus e passou a a titular da mesma arquidiocese em 1981. Uma reivindicação da comunidade local, atendida pelo Papa João Paulo II que a um ano antes esteve no Amazonas.
Dom Milton Correa Pereira faleceu repentinamente em Manaus no dia 23 de maio de 1984, honra fúnebre foram-lhes prestadas em Manaus e em Belem; a cidade de Cametá mostrou comoção geral pelo seu falecimento prematuro do Ilustre filho, acorrentando a missa solene rezada na Catedral de São João Batista em sufrágio de sua bondosa alma.
A Assembléia Legislativa do estado concedeu-lhe o titulo de Honra ao Mérito, pelos relevantes serviços prestados em vida ao estado e ao povo paraense.
SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA:
Em Cametá:
Seu busto esta entre is cametaenses notáveis na Praça dos Notáveis

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CÔNEGO MANOEL JOSÉ DE SIQUEIRA MENDES
Nasceu na cidade de Cameta no dia 06 de setembro de 1825
Foi matriculado no seminário Belém na administração do oitavo Bispo da Diocese, Dom Romualdo de Sousa Coelho onde se distinguiu com grande aproveitamento.
Foi secretario do Bispado por merecimento, nomeado para o cargo de Cônego presbítero da Catedral de Belem.
Foi lente de latim do Liceu Paraense e de Teologia Moral no Seminário, fundou em Belém do Pará o Colégio Santa Cruz  e um outro na sua cidade natal Cameta como o mesmo nome.
A atuação maior de Siqueira Mendes se fez na política, eleito varias vezes deputado a Assembléia Legislativa da Câmara dos Deputados, ocupou o cardo de Presidente da Província do Pará e em 1886, foi finalmente escolhido para ocupar o cargo de senador no império.
Siqueira Mendes, nunca esqueceu sua terra natal, assim como fundou o Colégio Santa Cruz em Cametá muito contribuiu quando deputado geral, para tornar realidade o projeto sempre esquecido da defesa de nossa cidade. Foi graças a seu esforço e providencia que se iniciou a construção do cais no ano de 1871, prolongando-se por dez anos, logo a seguir por volta de 1880, começaram as obras do velho paredão.
Também teve a idéia de realizar o calçamento das sarjetas para pedestres.
Acometido de uma grave enfermidade Siqueira Mendes Faleceu em Fortaleza no dia 06 de março de 1892.
SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA
Em Cametá:
Com uma avenida “Cônego Siqueira” que corta dois bairros Brasilia e Santa Maria.
Seu busto esta entre os notáveis cametaenses na Praça dos Notáveis.
Em Belem:
A primeira rua de nossa capital leva o seu nome “Siqueira Mendes” no bairro da Cidade Velha.

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PADRE PRUDÊNCIO JOSÉ DAS MERCÊS TAVARES
Nasceu no município de Cameta na Localidade de Acapuquara, hoje pertencente ao município de Cametá no dia 04 de Setembro de 1809, era filho de Felippe Santiago Pereira Tavares e Isabel Francisca da Conceição.
Prudêncio iniciou seus estudos com o seu tio Romão. Logo que recebeu os primeiros ensinamentos seus pais o enviaram para a cidade de Cametá, afim de estudar latim com o padre Jose Boaventura da Silva vigário da paróquia. Aos 16 anos tomou o rumo de Belem onde estudou no Seminário Episcopal, o único estabelecimento de ensino superior existente naquela época no estado.
Embora a sua carreira vocacional pela carreira militar abraçou a eclesiástica por motivos alheios a sua vontade.
Sua primeira missa ele rezou na cidade de Cametá onde fixou residência
Exerceu também a função de segundo Juiz de Paz, tendo, no evento da Cabanagem assumido o exercício de primeiro Juiz de Paz.
Enérgico embora generoso organizou a resistência contra os cabanos, que céleres, se aproximavam de nossa cidade. Organizando trincheiras, organizando tropas, formou barricadas, organizou a defesa do litoral. A fiscalização era feita por ele mesmo, demonstrando assim a sua alta capacidade de de organização
Padre Prudêncio, foi nomeado pelo Marechal Francisco José de Sousa Soares como chefe cível e comandante geral da tropa destinada a garantir a ordem publica em Cametá, Oeiras, Melgaço e Portel.
Por diversas vezes foi eleito deputado provincial e juiz de paz.
Graças à inteligência e coragem e elevado espírito de organização de padre Prudêncio, Cameta foi à única localidade do estado onde os rebeldes não conseguiram penetrar, daí o Titulo Honroso de Cidade Invicta.
SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA
Em Cametá
Seu nome e lembrado na “Praça Padre Prudêncio”, em frente ao Hospital Santa Luiza de Marilac
Seu busto esta entre os Notáveis Cametaenses na Praça dos Notáveis.
Em Belem:
Travessa Padre Prudêncio no bairro da Campinha.


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ÂNGELO CUSTODIO CORREA
Nasceu em Cameta no ano de 1804, em 1821 aos 17 anos de idade seguiu para a França onde mais tarde se formou em Direito na capital Paris. Filho de Francisco Custodio Correa e Joana Medeiros Correa. Ao regressar ao estado do Pará por aqui encontrou os ânimos exaltados, com o prenuncio da Cabanagem. Seu pai em Cameta foi à primeira vitima desse movimento sedicioso, assassinado que fora exatamente na noite em que casava uma filha.
Ângelo Custodio recolheu-se ao então Sitio Aricura que lhe coubera como herança e lá ficou sem se interessar pelos acontecimentos da política. Mesmo assim foi envolvido por ela, em 1834 se elegeu deputado Provincial mais votado sendo pela Constituição vice presidente da Província. Quando o movimento cabano se apoderou de Belem assassinaram o Presidente da Província Bernardo Lobo de Sousa, Ângelo Correa assume o Comando da Província através de Felix Clemente Malcher.
Com o fim de restabelecer a legalidade e dar posse a Ângelo Correa que por Lei deveria assumir o cargo e substituir o presidente morto; parte do Maranhão dois navios de guerra sob o comando de Pedro Cunha. Vinagre aquiesceu a entregar o governo. Quando Ângelo Custodio viajava de Cametá para pegar um dos navios  de Pedro Cunha aconteceu uma emboscada dos cabanos, da qual Ângelo saiu ileso. Como Vinagre se recusava a entregar o governo e as forças de Pedro Cunha fracassaram, Ângelo Correa resolveu então a voltar a Cametá onde se achava mais seguro. Bem defendida pelo padre Prudêncio e ai instalou o seu governo que durou de 15 de maio de 1835 a 13 de maio de 1836. Cameta foi dessa maneira a Capital da Província por um período de cerca de um ano.
Ângelo Correa foi deputado parlamentar Nacional por três legislaturas, exerceu a presidência da Província interinamente por duas vezes  sendo que na ultima vez que assumiu veio a falecer no dia 25 de julho de 1855, vitima da Cólera Morbus que contraiu em Cameta, quando veio de Belem para socorrer seus conterrâneos que estavam sendo dizimados pela terrível epidemia. Ângelo Correa como Presidente da Provincial faleceu a bordo do navio que o levava de Cameta para Belem.
O Imperador Dom Pedro II reconheceu em Ângelo Correa o exemplo de governante e de sacrifício de vida agraciou sua mulher com o Titulo de Baronesa de Cametá.
SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA
Em Cameta:
Seu mausoléu no Cemitério da Soledade retrata o que foi a cólera Morbus que dizimou uma parte da população de Cameta na época.
O prédio da Clinica Municipal Dr. Ângelo Correa
Trav. Ângelo Correa no Bairro Central  
Na Vila de Juaba uma escola Dr. Ângelo Correa
Seu busto esta entre os notáveis cametaenses na Praça dos Notáveis  
Em Belem:
Trav. Ângelo Correa no bairro da Cidade Velha.


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            JOÃO AUGUSTO CORREA
            Nasceu em Cametá no dia 24 de agosto de 1814, no Sitio Aricura, era filho de José Francisco Custodio Corrêa e Joana Medeiros Correa era Irmão de Ângelo Correa.
            O Pará teve em João Augusto Correa um grande impulsionista do seu progresso, graças ao gênio daquele pioneiro e inovador cametaense.
            Foi Augusto Correa quem implantou em nosso estado à primeira fabrica de tijolos para construção em alvenaria, modificando completamente o sistema de pedra e cal, secularmente usada ate então. Servido de inteligência progressista, João Augusto desenvolveu o comercio em toda a Província através da navegação a vapor de que foi o grande introdutor em nossos rios. Iniciou a importação de mercadorias da Europa e da America para Belém, possuindo dois ‘brigues’ que mandara construir em Portugal, os quais ostentavam a bandeira brasileira nesse intercambio comercial com o exterior, pela sua visão empreendedora no desenvolvimento comercial com o exterior principalmente quando criou a Companhia Fluvial Paraense
            Augusto Correa ficou conhecido como o Barão de Mauá
            Faleceu aos 58 anos de idade, ainda forte e vigoroso no dia primeiro de março de 1870  
            SUA MEMÓRIA FICOU PERPETUADA
            Em Cametá:
            Trav. João Augusto, no bairro de São Benedito.
            Um medalhão em sua memória como e um dos notáveis cametaense na Praça dos Notáveis.
            Em Belem:
            Praça Barão Mauá
            No Rio de Janeiro:
            A Famosa Praça Mauá

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DR. JOAQUIM PEDRO CORREA DE FREITAS ‘Dr. Freitas’
O Dr. Freitas, como era conhecido, nasceu em Cameta no dia 17 de agosto de 1829, filho do comerciante Jose Joaquim de Freitas e dona Teresa de Sousa Correa.
Foi um grande Educador das gerações paraenses do século XIX. Autor de vários livros didáticos adotado em todas as escolas publica e particulares da Província e mais tarde em todo o estado, denominados de ‘Ensaio de Letra’’ Serie que compreendia o primeiro, segundo e terceiro livro alem do Paleógrafo que ensinava o aluno a ler os trabalhos manuscritos em diversos caracteres. Esses livros livros em repetidas edições sobreviveram ate a sua morte em 1888.
Tendo perdido cedo seu pai o tenente coronel João Augusto Correa seu tio e tutor mandou buscar para Belem a fim de lhe dar uma educação esmerada. As irmãs do notável visconde de Sousa Franco se encarregaram do seu preparo intelectual.
Em 1840 foi matriculado no Seminário, tendo terminado os preparos em 1846 manifestou o desejo pela carreira da magistratura, mais foi por influencia dos seus tios, Ângelo Custodio Correa e Dom Romualdo de Seixas, que o jovem partiu para a Bahia onde fez todo o curso medico. Hospedado pelo ilustre Arcebispo que era o Marques de Santa Cruz que o ensinava muito.
Após a formatura em Medicina o Dr. Freitas empreendeu uma viajem para a Europa, percorrendo vários países num período de três anos enriquecido seu cabedal de conhecimentos, que empregou mais tarde assim que chegou de volta a Belém, no final de 1855.
Eleito deputado a Assembléia Legislativa Provincial, Dr. Freiras passou a lecionar geografia e Frances no Liceu. Em 1874 foi nomeado Diretor Geral  da Instrução Publica, cargo que desempenhou ate 1880, quando se aposentou.
Mesmo eleito por oito vezes deputado provincial, a verdadeira vocação de Dr. Freitas era o o ensino, pois sua profissão de medico pouco exerceu se não ocasionalmente quando prestava serviços gratuitamente.
O Dr. Joaquim Pedro Correa de Freitas, faleceu em Belem no dia 12 de abril de 1888, sob a consternação geral da população. Ele era casado com doma Ana Cardoso Andrade Freitas, deixou uma filha Teresa Freitas Caldas casada com o proprietário do “Paris N’American, tradicional estabelecimento comercial de Belem na Época.
SUA MEMÓRIA FICOU PERPETUADA
Em Cametá:
Rua Dr. Freitas no Bairro Novo.
Seu busto esta entre os notáveis cametaenses na Praça dos Notáveis.
Em Belem:
Grupo Escola Dr. Freitas hoje Escola de ensino Fundamental e Médio.
Avenida Dr. Freitas, no bairro do Marco.


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Dr. CARLOS AUGUSTO VALENTE DE NOVAIS
Escritor, educador e político. Nasceu na cidade de Cametá e faleceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 7 de janeiro de 1915. Era formado em medicina mais abraçou a carreira do magistério exercendo por longos anos a cadeira de Geografia do Colégio Paes de Carvalho em Belem; publicou vários livros didáticos como: Historia Natural, Física Elementar, Geografia Elementar Especial do Estado do Pará, Geografia Primaria, Geografia Secundaria e Corografia do Brasil etc.
Foi Sócio Benemérito da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, Geógrafo de São Paulo, Member of the National Geografie do Society of the United of Nortyn America, Lente de Geografia na Faculdade do Rio de Janeiro, Professor de Geografia da Física Normal do Distrito Federal. Afora outros títulos honrosos de seu currículo vitae
Não possuímos a dada exata do seu nascimento


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Dr. ENÉAS MARTINS
Era jornalista, político, administrador e diplomata. Nasceu em Cametá no dia 06 de janeiro de 1872 e faleceu no Rio de Janeiro no sai 02 de julho de 1919. Formado pela Faculdade de Direito  em Recife Pernambuco, exerceu a advocacia em Belem do Pará e fundou o Jornal a Folha do Norte, cujo primeiro numero circulou  no dia primeiro de janeiro de 1896. Colocando-se na oposição ao governo do estado. Foi forçado a se ausentar do Pará fixando residência em Manaus. Onde exerceu sua profissão e não tardando a se eleger Deputado Federal pelo estado do Amazonas.
Em 1904 abandonou a carreira política para se dedicar à carreira Diplomática. Como Ministro Plenipotenciário representou o Brasil em vários países e tornou-se um dos melhores amigos do Barão do Rio Branco. Em pleno apogeu da carreira diplomática foi tentado por um convite para assumir o governo do estado do Pará, a fim de apaziguar as lutas políticas de duas facções que se digladiavam  uma chefiada pelo Dr. Lauro Sodré e a outra pelo Intendente Antonio Lemos. A indicação do Dr. Eneas Martins partiu do Palácio do Catete no Rio de Janeiro sede do governo Geral e venceu o pleito por ser candidato único, ao assumir o governo em 1913 desfez-se do Jornal a Folha do Norte que passou a ser propriedade de Cipriano Santos. As tramas políticas envolveram a boa fé do Dr. Eneas Martins que não teve pulso para dominara a oposição que se criou contra o seu governo, principalmente quando o temível jornalista Paulo Maranhão passou a combatê-lo. No dia 27 de dezembro de 1616 rebentou uma revolta na Policia Militar. Eneas Martins sem chance de resistência asilou-se no Arsenal de Marinha, tendo ali renunciado ao cargo de governador. No dia 14 janeiro seguinte embarcou no Vapor Minas Gerais com destino ao Rio de Janeiro, aonde veio a faleceu três anos depois, mais de doença moral do que física na opinião de muita gente daquela época.
SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA
Em Cametá:
Trav. Eneas Martins
Seu busto esta entre os notáveis cametaenses na Praça dos Notáveis

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GENTIL AUGUSTO DE MORAES BITTENCOURT
Nascido em Carapajó, município de Cametá no dia 22 de setembro de 1847 filho do Major Jose Justiniano de Moraes Bittencourt e doma Maria do Carmo Moraes Bittencourt.
Formado em Direto pela pela Faculdade de Olinda Pernambuco em 1873 e não pela faculdade da Bahia consoante foi publicado por ocasião de sua morte no dia 29 de março de 1924.
Na sua volta ao estado do Pará exerceu vários cargos públicos importantes, destacando-se já no Regime Republicano, por três vezes de intendente de Belem e também por três vezes o de Juiz Seccional, desembargador e presidente do Tribunal de Justiça. Ele era casado com dona Francisca Almeida Bittencourt.
Como terceiro vice-governador nomeado pelo Generalisso Deodoro, assumiu a chefia do estado no período de 07.02. a 25.03.1891, em virtude da renuncia do titular Juste Leite Chermont. Nomeado Ministro das Relações Exteriores, foi eleito vice- governador pelo Congresso Legislativo do Estado em 23.06.1891, função que exerceu ate 01.02.1897, tendo inúmeras vezes substituído o Titular Lauro Sodré.
Republicano histórico e quase esquecido nas paginas da historia do Pará o Dr. Gentil Bittencourt teve o privilegio de ser o primeiro candidato do Club Republicano do Pará, conforme Circular de 22.05.1886 assinado pelo diretório constituído pelos doutores Jose Paes de Carvalho, Justo Leite Chermont, Barjona de Miranda e do Comerciante Jose Rodrigues Duarte Bentes, onde se lê: apresentando o seu candidato a vereador na próxima eleição de primeiro de julho” O nosso candidato e o Dr. Gentil Augusto Moraes Bittencourt”.
Gentil Bittencourt não foi eleito a Câmara Municipal de Belem mais deixou a mossa de sua fibra e sua luta pela implantação do Regime Republicano.
Gentil Bittencourt foi um grande estimulador da educação no estado do Para e teve a grande influencia para a construção de um colégio particular que foi construído em Belém do Pará e leva o seu nome.
SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA
Em Cametá:
Sue busto esta entre os notáveis cametaenses na Praça dos Notáveis.
Av. Gentil Bittencourt, no Bairro Central.
Em Belem:
Colégio Gentil Bittencourt, onde fica a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré.
Uma das mais bonitas e frondosas ruas de nossa capital Av. Gentil Bittencourt, no bairro de Nazaré.

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Dr. INÁCIO BATISTA DE MOURA
Era engenheiro, professor escritor, poeta, jornalista e orador, nascido em Cametá no dia 31 de julho de 1857 e faleceu em Belém do Pará no dia 25 de fevereiro de 1929.
Formado pela escola Politécnica do Rio de Janeiro tornou-se Engenheiro Civil em 1882, aos 25 anos de idade. Planejou e iniciou a construção da Estrada de Ferro de Bragança. Professor Emérito, muito querido e estimado pelo seus alunos, poeta de fina inspiração, autor do celebre soneto ‘O Trabalho’. Também publicou os seguintes livros: ‘De Belem a São João do Araguaia – Vale do Tocantins – Sur Le Progres de I’Amazonia e sur ses Insiens, A Exposição Artística e Industrial de Liceu Benjamim Constant, Anuário de Belém e outros mais.
Membro fundador da Academia Paraense de Letra e do Instituto Histórico e Geográfico do Pará Cuja cadeira numera 21 perpetua a sua memória e que também foi Ocupada por outro cametaense e ilustre, o Dr. Wictor Tamer.
Deputado estadual por varias legislaturas o Dr. Inácio Moura, em Cametá em 1913 foi o orador principal quando foi cravada a primeira estaca da construção da ferrovia Cameta x Alcobaça, hoje Tucurui que infelizmente não prosseguir.
De seu conhecido Soneto “O Trabalho”, tem força profética esses versos ‘E das mãos calorosas do operário / que a estatua do progresso ha de surgir’. Inácio Moura fez para o luar de Cameta a parodia ‘O luar de Paquetá’ ele era de uma inteligência fulgurante e faleceu aos 72 anos de idade.
SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA
Em Cametá:
Avenida Inácio Moura que liga o centro ao balneário da Aldeia
Um Medalhão com seu busto na Praça dos notáveis
Em Belem:
Na Academia Paraense de Letra a Cadeira de Numero 21

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Dr. LUIS BARREIROS
Nasceu em Cameta na Aldeia de Parijós do dia 17 de julho de 1872, onde viveu sua meninice; Formou-se em Direito pela faculdade do Rio de Janeiro em 1902, vindo logo após para Belem, amigo de Lauro Sodré sofreu por isso muita pressão da política dominante do Senador Antonio Lemos, vendo-se obrigado a se transferir par Manaus no Amazonas onde permaneceu na capital Bare por cerca de oito anos; consorciando-se com dona Semíramis da Silva Barreiros;
Em Manaus ocupou o cargo de Procurador Fiscal da Delegacia Nacional do Tesouro e exerceu a direção da ‘Imprensa Oficial do Estado’ alem de outras funções culturais na Sociedade Amazonense.
Logo que o Lemismo caiu na política paraense o Dr. Luis Barreiro apresou-se a retornar ao Pará, em 1912. Em Belem assumiu por duas vezes a presidência da Academia Paraense de Letras, presidiu também o Instituto Histórico do Pará, foi ainda Secretário e Redator do Jornal O Estado do Pará, venerável da Loja Maçônica do Grande Oriente, diretor da Imprensa Oficial do Pará alem de outros cargos.
Como político exerceu por duas legislaturas o cargo de deputado estadual em nosso estado.
Do seu consorcio com dona Semíramis nasceram oito filhos quatro em Manaus e quatro em Belém; Ele faleceu em Belem do Para no dia 5 de fevereiro de 1933.

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RAIMUNDO DUARTE PERES
Nasceu em Cameta no dia 21 de março de 1888, filho de Antonio Duarte Peres e Ana Couto Matos Peres.
Jornalista dirigiu o ‘Jornal de Cameta’ de proprietário de Deodoro de Machado Mendonça, onde se revelou um grande articulista e redator, sob sua direção o conceituado jornal funcionou ate quando em 1930 teve seu maquinário apreendido pela força ditatorial. de então passando a funcionar com o nome de ‘O Tocantino’. Quando, por força de uma decisão legal. O maquinário foi devolvido, o jornal voltou a circular com seu nome original, ou seja ‘Jornal de Cameta’
Raimundo Peres foi um dos fundadores da Banda Carlos Gomes em Cameta onde atuou como flautista.
Na vida publica exerceu o cargo de Tesoureiro da Prefeitura de Cametá no governo de Cantidiano Mendonça. Foi secretario geral do município durante o governo de  Nelson Parijós. E exerceu o cargo de Coletor do Estadual de Cametá.
No governo de Francisco Pereira atuou como vereador na Câmara Municipal de Cametá pelo Partido Social Progressista.
Raimundo Duarte Peres era conhecido Carinhosamente como Dico Peres, pela sua retidão de caráter pelos sadios propósitos em que se ouviu em todas as suas atividades recebeu merecida emente uma homenagem do prefeito na época João Nilo de Andrade, perpetuando seu nome com uma praça no bairro central de Cametá. Onde seu nome figura como uma bandeira de respeito, probidade e honradez.
SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA:
Em Cameta:
Praça Raimundo Peres, que ficou conhecida como Praça do Titio. 


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Dr. DEODORO MACHADO DE MENDONÇA
Nasceu em Cametá no dia 23 de agosto de 1889, no sitio Santa Clara, era filho do Coronel Basílio Lopes Correa de Mendonça e dona Lidia Machado de Mendonça, fez o curso de humanidades no Colégio Paes de Carvalho. Diplomou-se em Direito em 1912, pela Faculdade de Direito do Pará e neste mesmo ano ingressou na política, como Oficial de Gabinete do Intendente de Belem Dr. Virgilio Martins Lopes de Mendonça, seu tio. Foi professor da Escola Normal e Intendente de Cameta no Período de 1921 a 1923, quando foi convidado pelo Governador Antonio Emiliano de Sousa Cantão para assumir o cargo de Secretario Geral do Estado, função que também exerceu nos governos de Dionísio Auser Bentes e José Carneiro da Gama Malcher, tendo assumido interinamente o governo do Estado em 1938.
Eleito deputado federal em 1928, perdeu o mandato com a vitoria da Revolução de 30. Em 1946, porem, com a implantação da Quarta Republica voltou vitorioso a Câmara dos Deputados, reelegendo-se em seguidas vezes nos anos de 1950, 1954 e 1958 sendo considerado o decano dos Deputados Federais.
Participou do Projeto da criação da SPEVEA, hoje SUDAM, da Federalização da Faculdade de Medicina do Pará, da Criação da Universidade Federal do Pará, e da mudança da Capital Federal do Rio de Janeiro para Brasília. Por seu intermédio o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora de Cametá consegui repetidas verbas para a construção de seu prédio atual.
Em 1922 Cametá sob o seu governo comemorou com grande pompa o Centenário da Independência do Brasil, festejos que se programaram intensamente do dia 7 a 10 de setembro daquele ano.
Orador fluente, político hábil e inteligente o ilustre cametaense era considerado um dos melhores oradores do estado do Pará em sua época.
O Dr. Deodoro Machado de Mendonça faleceu em Belem do Para em sua residência no dia 16 de agosto de 1968 aos 79 anos de idade.
SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA
Em Cametá:
Rua Deodoro de Mendonça no Bairro Novo
Seu busto esta entre os notáveis cametaenses na Praça dos Notáveis
Em Belém:
Escola Estadual Deodoro de Mendonça
Rua Deodoro de Mendonça


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Dr. NELSON DA SILVA PARIJÓS
Nasceu em Cametá no dia 19 de abril de 1884, filho de Antonio Joaquim da Silva ‘português’ e dona Genoveva Maria de Parijós, realizou seus estudos: primário e secundário em Belém do Pará. Em 1900 segui para Portugal onde completou seu estudo secundário na Escola Acadêmica de Porto. Em 1901, segui para a Bélgica onde estudou Engenharia Civil na Universidade de Gand. Em 1902 mudou-se para Bruxelas, levado pela paixão esportiva, foi um às na natação vencendo minoráveis concursos esportivos percorrendo Holanda, Alemanha e Inglaterra sem jamais encontrar competidor que o vencesse em natação estilo velocidade detendo o recorde dos 50 metros em 26 segundos proeza que realizou em competição com o alemão Seheer em Bruxelas, em 1903. Em Londres o Jornal The Time, o classificou como o ‘peixe voador’.
Voltando ao Brasil em 1913, tendo ante o Tribunal Superior de Justiça do Pará obtido provisão de advogado. Atuou em Abaetetuba como advogado daquela prefeitura. Em 1919 foi nomeado adjunto de Promotor no mesmo município. Em 1924 voltou a Cametá tendo sido Diretor do Campo de Semente de Cacau, onde permaneceu ate 1926, no mesmo ano segui para Marabá onde exerceu o cargo de Delegado de Policia, em 1928 o cargo de Promotor Publico, em 1930 retornou novamente a Cametá reiniciando sua carreira  na advocacia. Em junho de 1935 foi nomeado Prefeito de Cametá cargo que continuou a exercer em face da eleição realizada no dia 8 de fevereiro em 1936, com o golpe em 1937 houve a troca de prefeitos em todos os municípios do Pará, com a exceção de Cameta onde foi mantido Nelson Parijós por força do mandato eletivo que vinha exercendo.
Nelson Parijós teve relevante trabalho na proteção do litoral de Cametá mandando construir o cais de arrimo em quase toda a extensão do litoral da cidade e mandou afundar o navio ‘Perseverança’ na parte sul da cidade para servir de quebra mar e construiu o quebra mar a altura da travessa Jose Bonifacio na parte norte.
Em 1946 foi eleito deputado federal, cargo que ocupou durante quatro legislaturas tendo carreado vários e diversos recursos para o município inclusive para a construção do Hospital de Cametá, hoje dirigidos pelas Irmãs de Caridade
Nelson Parijós faleceu no dia 5 de Março de 1970 em sua residência na cidade de Cametá.
SUA MEMÓRIA ESTA PERPETUADA
Em Cametá 
Rua Nelson Parijós no Bairro Novo
Seu busto esta entre os notáveis cametaenses na Praça dos Notávei



Vultos homenageados no Jardim dos Artistas

LUIS DEMETRIO JUVENAL TAVARES
Nasceu em Cametá no dia 21 de junho 1849, poeta e escritor de grande talento. Publicou varias obras de expressiva sensibilidade poética e artigos de grande vigorosa combatividade na imprensa. Deixou os seguintes livros em versos Pyrilampos (1873), Paraense (1877), Viola de Joana (1877), Versos Antigos e Modernos (1889) , e os livros de contos como: Vida na Roça, Casos e mais Casos, Sertões da Mãe Preta alem de Musa Republicana e Ensino Cívico.
Juvenal Tavares como era conhecido era primo de Padre Prudêncio José da Mercês Tavares, o herói da resistência dos excessos da Cabanagem, em Cametá
A epidemia do Cólera Morbus, que grassou em Cameta em 1855 deixou-lhe na mente de criança uma recordação repugnante. Referendo-se a essa triste época, que enlutou a cidade inteira. Juvenal dedicou a sua terá natal uma dolente poesia que consta a seguinte estrofe: ‘O látego de Deus, flagelo lacerante / a peste truculenta a faz chora e gemer / em sua face adusta, o luto esta constante pintando o negro horror, que faz estremecer’.
Pertenceu o Poeta Juvenal Tavares a Academia Paraense de Letras, da qual foi um dos fonadores em 3 de maio de 1900, faleceu na cidade de Soure no Marajó extremamente pobre no dia 30 de junho de 1907.


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Vultos homenageados no Jardim dos Artistas

LUIS DEMETRIO JUVENAL TAVARES
Nasceu em Cametá no dia 21 de junho 1849, poeta e escritor de grande talento. Publicou varias obras de expressiva sensibilidade poética e artigos de grande vigorosa combatividade na imprensa. Deixou os seguintes livros em versos Pyrilampos (1873), Paraense (1877), Viola de Joana (1877), Versos Antigos e Modernos (1889) , e os livros de contos como: Vida na Roça, Casos e mais Casos, Sertões da Mãe Preta alem de Musa Republicana e Ensino Cívico.
Juvenal Tavares como era conhecido era primo de Padre Prudêncio José da Mercês Tavares, o herói da resistência dos excessos da Cabanagem, em Cametá
A epidemia do Cólera Morbus, que grassou em Cameta em 1855 deixou-lhe na mente de criança uma recordação repugnante. Referendo-se a essa triste época, que enlutou a cidade inteira. Juvenal dedicou a sua terá natal uma dolente poesia que consta a seguinte estrofe: ‘O látego de Deus, flagelo lacerante / a peste truculenta a faz chora e gemer / em sua face adusta, o luto esta constante pintando o negro horror, que faz estremecer’.
Pertenceu o Poeta Juvenal Tavares a Academia Paraense de Letras, da qual foi um dos fonadores em 3 de maio de 1900, faleceu na cidade de Soure no Marajó extremamente pobre no dia 30 de junho de 1907 .

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ANTONIO JEREMIAS RODRIGUES
Nasceu em Cameta no dia 16 de fevereiro de 1879, era escultor exímio, suas obras constituem para o nosso Município um acervo de alto padrão
As igrejas recebem o reflexo de sua capacidade artística. Imagens como as de Santo Antonio, São João, São Sebastião, Bom Jesus e Nossa Senhora das Dores existententes na Catedral de São João Batista, são obras que imortalizam o mestre na conseqüência de todos os cametaenses. Uma de suas mais apreciada obra e a imagem de Nossa Senhora das Dores. Olhando os traços fisionômicos dessa imagem podemos aquiltar o grau de capacidade de Jeremias Rodrigues. O altar-mor da Catedral w o altar-mor da igreja de Nossa Senhora das Mercês são frutos de seu invejável trabalho.
A imagem de São Benedito, que esta na Igreja que leva o seu nome também foi modelada pelas mãos do Mestre Jeremias.
Seus trabalhos criativos nas quadras carnavalescas constituíram obras requintadas de artes, ainda vive na memória dos velhos foliões a beleza que construiu. ‘A Cegonha’ surpresa que construiu para a sociedade cametaense no carnaval de 1947.
Jeremias Rodrigues alem de escultor foi um emérito violoncelista.
O grande artista faleceu em Cameta no dia 18 de Janeiro de 1953.


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JOB DAS SANTOS MELO
Era compositor e regente, nascido em Cametá no dia 12 de Janeiro de 1865, falecido em 10 de abril de 1933.
Job de Melo Foi regente da Filarmônica Carlos Gomes e da Banda Euterpe Cametaense. Organizou a Banda Municipal de Baião, dirigindo-a por muito tempo, tornou-se conhecido coma publicação de ‘O Malho’, editado no Rio de Janeiro em 1904, alem das  melodias: ‘Lamento, Redenção de Cametá e Mecânicos’. A conhecida valsa ‘Serment d’ Amor’, impressa na Alemanha e ate hoje se constitui em um grande sucesso. Compôs o dobrado ‘Senador Lemos’, e ‘diversos hinos sacros’. Também foi de sua autoria a valsa Isa, o samba ‘Minas Geais’ e o schottisch ‘Joaquina.


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JOSE VEIGA SANTOS
Nasceu em Cametá no dia 18 de fevereiro de 1890, filho de João Castro de Oliveira Santos e dona Maria Sacramento da Veiga Santos. Desde cedo demonstrou a vocação pela pintura, tendo estudado desenho no Curso Técnico da Escola Nacional de Lisboa, para onde fora estudar graças à interferência de seu padrasto João Marques.
Votando a Belém do Pará dedicou-se a pintura como também a arte da fotográfica. Ocasião em que fundou em nossa capital a ‘Fotografia Moderna’. Freqüentou também nos Estados Unidos onde estivera a Escola de arte Ar Livre.
Posteriormente ocupou-se ao desenho e a pintura, passando a ensinar a arte de pintar durante quarenta anos, centenas de alunos aproveitaram seus conhecimentos ministrados pelo mestre, fato que concorreu para o desenvolvimento da pintura entre nós.
Veiga Santos não deixou se influenciar pelas correntes modernas da pintura. Apaixonado pelo clássico e principalmente pelos motivos amazônicos, as suas belas telas hoje embelezam as paredes de residência particulares e dos edifícios públicos de Belém.
O consagrado pintor cametaense faleceu no dia 25 de dezembro de 1966.


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VICENTE SERRÃO DE CASTRO FILHO
            Nasceu em Cameta no dia 6 de Maio de 1891 e faleceu em Macapá território Federal do Amapá no do março de 1961.
            Era filho de Vicente Serrão de Castro e Ana Rosa de Azevedo de Castro, naturais do Estado do Maranhão
            Compositor, regente e mestre de banda.
            Atuou como mestre regente organista e violonista do coro sacro ‘Lira Angélica ’da igreja Matriz de Cametá. Autor de inúmeras composições musicais e bem inspiradas, das quais destacamos: ‘Ah, O Passado, Perolas do Tocantins, Soluções, Lagrimas Maternas’; valsas de alto conceito executadas com justos elogios em Belem do Pará as marchas: “Força Expedicionária Cametaense, Ecos Cametaenses e 15 de Novembro’, também constam no seu repertorio invejável dobrados: ‘Inácio Moura, Jeremias Rodrigues e e Os Voluntários, assim como as musicas sacras: “Tantum Ergo, Ave Maria, jaculatória de São Benedito e Jaculatória de São João Batista. Autor da marcha cívica “Gloria Cametaense” inumeramente executada em Belem do Para pelas Bandas Militares.
Emérito professor de musica, que por muito tempo regente da Banda Euterpe Cametaense, que posteriormente passou ao comando para o seu filho ‘Mestre Cupijó.
Como homem publico exerceu o Cargo de Secretario municipal no governo de Manoel Mario  Martins,prefeito da época. Tendo assumido a intendência Municipal em varias ocasiões. Foi redator do Jornal a Lucia que circulava na região Tocantina. Vicente Serrão de Castro Filho foi um cametaense que deu notável contribuição a cultura cametaense.


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ANDRELINO DA COSTA COTTA
Nasceu na cidade de Cameta em outubro de 1896, pintor de grandes méritos, realizou inúmeras exposições de seus quadros em promoções anuais, essas exposições se constituíam em uma grande festa artística em nossa capital
Como caricaturista, ilustrou as paginas de vários órgãos da imprensa de nosso estado, ora com seus tipos carnavalescos em pleno frevo, ora com charges alusivas aos políticos da época.
Andrelino Cotta Foi professor de desenho da Escola Normal do Pará. Viveu sempre para a pintura. As suas exposições anuais sempre com novas telas eram infalíveis em Belem. Faleceu em 1972.

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ORLANDO DE MORAES
Poeta e jornalista nascido em Cameta no dia 19 de julho de 1898, viveu a maior parte de sua mocidade em sua terra natal, dedicando-se a natação e ao futebol na fase áurea da implantação dessas modalidades esportivas em nossa cidade, no período de 1920 a 1925. Colaborou nos jornais de então “O Radical e a Ordem”,
Transferiu-se para Belem do Pará passou a exercer suas atividades no jornal a Província do Pará, e foi redator do Jornal o Estado do Pará, na Campanha Revolucionaria de 1930. Exerceu o cargo de Secretario da Prefeitura de Belem nas administrações de Abelardo Conduru e Alcino Cancela.
Orlando Moraes publicou os livros livros de poesias “Folhas ao Vento e Mão d’agua” .
FALECEU NO Rio de Janeiro no dia 6 de de junho de 1968.


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JOÃO HERMENEGILDO RODRIGUES
 Pintor e escultor nascido em Cameta em 1911.
Emérito santeiro, seus trabalhos foram grande sucesso não so em cameta sua terra natal mais também em todo o Estado do Pará. Artista de renomada capacidade fazia refletir o seu talento com mais freqüência durante a quadra carnavalesca, premiando a sociedade com lindas obras de arte inesquecíveis das quais se destacaram: “A Nega do Cabelo Duro e o Morro da Favela”.
Diversas imagens sacras que existentes que ostentam em nossas igrejas foram obras de seu trabalho.
O Império de Samba Favela ‘Escola de Samba’, do qual era diretor anda canta ate hoje nas ruas o samba que leva o seu nome, cujos versos dizem: Deusa do Samba/ Abençoada por São João/ Enamorada de Hemenegildo/ Mora no meu Coração. Cujos compositores foram Joazil Serrão e Gordinho.
Hemenegildo faleceu na Cidade de Cameta em 1945.


                 






AINDA ESTAMOS POSTANDO
DADOS EXTRAIDOS DO LIVRO LEMBRANÇAS E ESPERANÇAS DE ALBERTO MOIA MOCBEL


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