OS INSUBSTITUÍVEIS
Diz o velho ditado que ninguém e necessário neste mundo. Concordo com o dizer, pois, se alguém, porventura é obrigado a ou na verdade própria afastar-se de um lugar de relevo na sociedade humana, sempre haverá outro alguém a preencher a lacuna.
Entretanto, cada um tem um modo de ser, de agir, de pensar. A isso chama-se estilo. Já dizia Buffon ‘O estilo do homem.
Na verdade na cultura cametaense, gênios destacaram-se ao longo de suas profícuas vidas, deixando-nos excepcionais exemplos de capacidade produtiva intelectual.
Nossa Cametá já foi um grande celeiro desses homens notáveis nas letras, nas artes em geral e em outros setores das atividades humanas.
No meu modesto conhecimento, posso lembrar alguns no passado um pouco remoto; Ângelo Custodio, Nelson Parijós, Deodoro de Mendonça, os Romualdos, Vitor Tamer, que ao lado de outros honram e engrandeceram o nome de nossa terra.
Infelizmente a marcha inexorável do tempo, devasta e ceifa a existência das pessoas, cujo fim não estabelece cotas e nem discrimina. É o único momento em que todos são iguais.
No presente e no meu passado conheci alguns desses deuses di olimpo das artes e reportar-me-ei apenas as suas virtudes, ao que de bom produziram.
Lembro-me pouco de Mestre Jeremias, notável escultor, cujas obras, não conheço em sua totalidade. Deixou alguns discípulos, como o Mestre Penafort que herdou a pintura e a musica. Penafort parece-me ter sido o maior deles, pois seu talento açambarcava a todas essas tendências.
O Mestre Vicente Sicudera, como era respeitosamente chamado, foi um notável musico compositor e regente da Banda Euterpe Cametaense e do Coro Lira Angélica da então igreja de são João Batista.
Agora no apagar das luzes, foi-se o Mestre Cupijo, que herdou a verve musical de sei pai, o Sicudera. Por muitos anos dominou a arena nossa arena musical. Recriou e propagou o siria, aqui e lá fora, é mais um insubstituível que se vai.
Dizem que o artista é insubstituível, e é...
autorDr. Antonio Jose Assunção dos Santos
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