GERSON PERES 13.05.2012
As mães de nossos filhos
O dia das mães é o das mulheres. A maior e melhor de todas, as homenagens que se lhes pode prestar é a tomada de posição moral e cívica no combate a violência sobre elas. Façam-se as festas, comprem-se os presentes, viagem para pedir-lhes as bênçãos, abraçá-las, beijá-las ou deixar, com as flores das saudades, as orações do infinito amor. Que assim seja. Nunca, porém, postergue-se, no dia de hoje, a reflexão maior, por esse maior amor, a vontade permanente do combate a violência sobre elas. As mulheres se transformam em mães. Somente elas, em seus ventres, procriam os homens para procriá-los também e constituem a humanidade. Dão-lhe as vidas. Tem esta sublime e divina missão. Por isso, os homens não têm o direito de ignorar que seu sêmen, sem elas, não os transformaria em criaturas humanas. Neste ponto fulgurante de sua grandeza, têm o dever de não discriminá-las nem violentá-las. Penso que um novo olhar sobre as mulheres, nossas mães, se compõe de forte reflexão onde, é bem verdade, não se pode desprezar as causas fundamentais geradoras das violências contra elas e dar às mesmas o tratamento adequado, rigoroso e correto na educação e nas leis. A violência contra as mulheres tem formas diversificadas. Com tipicidade diferenciada quanto aos graus de severidade. Os estudos da violência contra as mulheres é abrangente e são definidos pelos diversos tipos com classificações cujo o homicídio é a ação mais extrema, seguido a do “sofrimento físico, sexual e psicológico, tanto no âmbito público como privado”. Ressaltem-se, na tipicidade, “a violência”, “a infra-familiar”, “a doméstica”, “a física” cujas formas são numerosas junto com “a sexual”, “a psicológica”, “a econômica financeira” e a “institucional”. Elas estão amplamente consignadas em bibliografias do Ministério da Saúde e da Rede Feminista de Saúde (http//www.redesaude.gov.br ). Acessem e conscientizem-se. Os dias das mães nos convocam a não perder a oportunidade de avançar no combate à violência contra elas. A humanidade para ser preservada precisa delas livres, numa convivência de igualdade, de respeito mutuo, de paz e amor. Para que a tragédia delas e deles não confirmem a violência e a desigualdade de ambos como preconizou, com o brilho de sua inteligência Oscar Wilde: “Todas as mulheres transformam-se em suas mães. Essa é a tragédia delas”, isso não ocorre com os homens. Essa e a tragédia deles”. Elas são mães de nossos filhos!
Um ótimo domingo e Feliz Dia das Mães.
Gerson Peres
Professor, advogado e políticogersonperes@hotmail.com.br
O dia das mães é o das mulheres. A maior e melhor de todas, as homenagens que se lhes pode prestar é a tomada de posição moral e cívica no combate a violência sobre elas. Façam-se as festas, comprem-se os presentes, viagem para pedir-lhes as bênçãos, abraçá-las, beijá-las ou deixar, com as flores das saudades, as orações do infinito amor. Que assim seja. Nunca, porém, postergue-se, no dia de hoje, a reflexão maior, por esse maior amor, a vontade permanente do combate a violência sobre elas. As mulheres se transformam em mães. Somente elas, em seus ventres, procriam os homens para procriá-los também e constituem a humanidade. Dão-lhe as vidas. Tem esta sublime e divina missão. Por isso, os homens não têm o direito de ignorar que seu sêmen, sem elas, não os transformaria em criaturas humanas. Neste ponto fulgurante de sua grandeza, têm o dever de não discriminá-las nem violentá-las. Penso que um novo olhar sobre as mulheres, nossas mães, se compõe de forte reflexão onde, é bem verdade, não se pode desprezar as causas fundamentais geradoras das violências contra elas e dar às mesmas o tratamento adequado, rigoroso e correto na educação e nas leis. A violência contra as mulheres tem formas diversificadas. Com tipicidade diferenciada quanto aos graus de severidade. Os estudos da violência contra as mulheres é abrangente e são definidos pelos diversos tipos com classificações cujo o homicídio é a ação mais extrema, seguido a do “sofrimento físico, sexual e psicológico, tanto no âmbito público como privado”. Ressaltem-se, na tipicidade, “a violência”, “a infra-familiar”, “a doméstica”, “a física” cujas formas são numerosas junto com “a sexual”, “a psicológica”, “a econômica financeira” e a “institucional”. Elas estão amplamente consignadas em bibliografias do Ministério da Saúde e da Rede Feminista de Saúde (http//www.redesaude.gov.br ). Acessem e conscientizem-se. Os dias das mães nos convocam a não perder a oportunidade de avançar no combate à violência contra elas. A humanidade para ser preservada precisa delas livres, numa convivência de igualdade, de respeito mutuo, de paz e amor. Para que a tragédia delas e deles não confirmem a violência e a desigualdade de ambos como preconizou, com o brilho de sua inteligência Oscar Wilde: “Todas as mulheres transformam-se em suas mães. Essa é a tragédia delas”, isso não ocorre com os homens. Essa e a tragédia deles”. Elas são mães de nossos filhos!
Um ótimo domingo e Feliz Dia das Mães.
Gerson Peres
Professor, advogado e políticogersonperes@hotmail.com.br
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