terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O SIRIÁ DE CAMETÁ 
                                              
Esta palavra, ‘(SIRIÁ) não encontramos nenhuma denominação no dicionário ‘Aurélio’.
Dizem que é: Um pássaro?
                      Um ritmo de batida de tambor africano?
                      Uma dança?
                      Nome de uma musica?

Dizem os mais antigos que durante as festas religiosas, ou uma data significante, que tudo começou quando depois das cultuações divinas o festeiro e seus convidados dançavam até por volta do meio dia.
Exatamente nesta hora, os senhores iam até a cozinha e traziam as cozinheiras e suas ajudantes onde ao som dos tambores dançavam enquanto os patrões desancavam para depois saborearem o almoço que nessas alturas já esta sendo pronto.
As cozinheiras e suas ajudantes com suas saias até aos pés, blusas fofas, cabeças cobertas e seus colares, cantavam o ‘SIRIÁ’, que por sinal eram os primeiros versos.
Daí pra frente cada um puxava o seu, o que logicamente deu origem a outros versos                           como: seu Rafael, massariquinho da beira da praia, e outros.
O Síriá é de autor desconhecido.
Suas origens são caracterizadas dos povos africanos, mais que tiveram como raízes em Cametá
O SIRIÁ era uma dança exclusiva dos negros e pobres, mas quem trouxe para o seio da sociedade cametaense na época foi o Coletor Federal, bragantino de nascimento, mais cametaense de coração.  O Sr. Manoel dos Santos Pinheiros, ‘seu Manduca’ que ganhou uma estrofe do SIRIÁ, ‘seu manduca’. Era ele que fornecia a cachaça que prendia dos contrabandistas. Para  dar animo a moçada.
Daí pra frente o nosso ‘Mestre Cupijó’, se encarregou através do seu Jazz Azas do Ritmo de difundir Cametá afora e porque não dizer ao Brasil na voz da cantora nacionalmente conhecida nos anos 70 Eliana Pintam.
Daí a execução até hoje o SIRIÁ se tornou praticamente obrigatória a sua execução  nas  principais festas de nossa cidade  e  com mais freqüência no interior como também no nosso carnaval.
O SIRIÁ é tocado, por bandas, conjuntos, esquemas e até mecanicamente, mais o autentico e executado nos tambores, do conhecido ‘samba de cassete’



OBS.: Essa e a verdadeira historia a mim contada por um senhor de 90 da localidade de Mola, uma área reconhecida de QUILOMBOLA

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